Luzes artificiais ofuscam a perspectiva da imensidão
As galáxias, inconcebíveis, lá em cima
Mas invisíveis aos homens aqui embaixo
Presos aos néons que eternizam a beleza das mercadorias.
Alienação de luz...
Toda poeira cósmica arrasta um bocado de nós,
Toda forma de poder contém nosso medo,
Toda célula reproduz a nossa vontade,
Todo quantun reconhece seu destino.
As luzes da cidade são nosso medo da escuridão
E as estrelas, nosso medo de revelação.
Somos carne e feixes de luz,
Queremos céu, queremos chão
Temos asas, temos tesão
Aos anjos oferecemos nossa alegria,
Aos demônios, nossa orgia
E para a terra deixamos nossas sementes:
luzes, neons, sombras, ilusões, projeções...
e outros rascunhos pixados nos muros.
Que importa as galáxias lá em cima?
Aqui, no centro da cidade, amamos sem pudor...!
Cernov
As galáxias, inconcebíveis, lá em cima
Mas invisíveis aos homens aqui embaixo
Presos aos néons que eternizam a beleza das mercadorias.
Alienação de luz...
Toda poeira cósmica arrasta um bocado de nós,
Toda forma de poder contém nosso medo,
Toda célula reproduz a nossa vontade,
Todo quantun reconhece seu destino.
As luzes da cidade são nosso medo da escuridão
E as estrelas, nosso medo de revelação.
Somos carne e feixes de luz,
Queremos céu, queremos chão
Temos asas, temos tesão
Aos anjos oferecemos nossa alegria,
Aos demônios, nossa orgia
E para a terra deixamos nossas sementes:
luzes, neons, sombras, ilusões, projeções...
e outros rascunhos pixados nos muros.
Que importa as galáxias lá em cima?
Aqui, no centro da cidade, amamos sem pudor...!
Cernov
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