quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O que lhe Desejo





Não luz, nada de paz, nem de tempo. 2012 não existe!
Nem convenções, festas, velas, bolo de natal

Quero pra ti tempestades, ciclones ao redor da mente
Um amontoado de crimes ideológicos para serem pisados
Uma agulha pra furar os tímpanos da manada
Uma faca pra cortar a garganta dos Senhores Supremos

Que em ti se dissolva o tempo, a terra, as escrituras, as raças
Que chova na cidade e encharque as repartições públicas
Embolore as leis, as doutrinas, as vestes dos padres, e tudo vaze por um bueiraco-negro
Quero pra ti um asfalto liso e as esquinas de vidro
em alta velocidade!

Beijos de plutônio...


C9

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