segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Arkitetus


Plantas mamíferas
Formigas sativas
Rebanhos de cogumelos
Fragmentos de caos
Mosaicos prozaicus
Corpos qe brotam de almas errantes
Almas qe flutuam nas cavidades dos organismos
Teorias qe desmentem teorias
Budas profanus
Memórias subterrâneas
Magos do Caos
Ayuaska e ácidos dissolvidos nos pântanos da supraconsciencia

Vestidos ao vento
Varais de cristais
Janelas infinitas
Horizonte de eventos
Um copo líquido e um vinho sólido
Pra me roubar o descanso
E o descaso pelo acaso.

Façomundos doque esta ao meu redor
Caixas de sabãoempó manuais de impressoras
Com as fotografias do tempo e o resto de meu jantar
Construo pontesentre as rosas do parlamento
E os cactos das naçãofavelas
Desenho vitrais de metais nos qintais das fabricas
Depois reboco os muros com os grafitis de Merlin

Vago a mente entre os brilhos da Meskita
E mergulho no pleno vazio do Tao.
Por nunca ter sido puritan@
Me negaram o passaporte para o paraíso
Então nada mais restou senão
brincar nos jardins do inferno
E “Não sabendo bastante das coisas do Hades, delas não fugirei”
E foi lá que enfrentei um eu qe desconhecia
Me libertei dos conceitos
Paraíso e inferno implodiram em mim...

Bem vindo ao Admirável Mundo Próprio!

Chuva de gafanhotos em Nova Alexandria
Constructors
Geometria fractal
impErfeições
Na tenda dos aukimistas
Mental Kombat
Olhos mutantes
peixes industriais

Diagramas de Maldebort
Demônios de La Place
PCC, Comando Vermelho, CCP
Piratas da Rede
Ciberburacos-negros
Simulfluxo
O exército alfa e suas guerras pela paz
Anjos do Underground
Os desertores iluminados
Vírus Kerouac´s contaminando as arestas do sistema
Doces recheados de signos
Uma rave no deserto
Carmina Burana remix
A Ópera do Kuringa!

Deixem seus corpos, seus egos e seus pertences
No Portal de Órion
Cortem as cordas que atam as âncoras
Derretam as tesouras
Dissolvam os navios
Afoguem os automóveis
E os desejos que os conectem á redematéria

Liberte os objetos de sua mente...!

E se a gente se aventurasse no vazio quântico?
Se escutarmos a musica do nada?
Se enfrentarmos todos os nossos nãos?
Se nos amassemos nos escombros de bombas nucleares?
Se okuparmos os laboratórios
E plantarmos gerânios nos parágrafos da lei?
Será que a pureza ainda nos visitará?

Tanto faz
Nossa inocência e nossa potencia
Tanto faz
Nossa pele ou nossa máscara
Tanto faz

O universo é só um Holograma...!

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